
Pacientes que dependem da Farmácia Central Municipal de Cacoal enfrentam um drama pela falta de medicamentos essenciais. A situação é mais crítica para quem sofre de dor crônica, com relatos de até 90 dias de espera por remédios que deveriam ser fornecidos gratuitamente pelo SUS.
Uma paciente, que sofre de fibromialgia, relatou em entrevista que está há três meses sem conseguir o analgésico Tramadol. Segundo ela, a previsão de chegada do medicamento é constantemente adiada pela prefeitura. “Não tem como conviver com a dor 24 horas. A gente não tem o mínimo, que é a medicação que o município deveria fornecer”, desabafou, mostrando uma longa lista de remédios em falta.
O problema não se resume a um único item. Pacientes de um grupo criado para debater o assunto listam a falta de diversos outros medicamentos de uso contínuo, como Duloxetina, Pregabalina, Sertralina, Topiramato, entre muitos outros.
A escassez obriga os pacientes a arcar com os altos custos dos tratamentos ou a conviver com a dor, abrindo mão da qualidade de vida. A comunidade cobra uma solução urgente da Secretaria Municipal de Saúde de Cacoal.



